A Jessica nas 10 primeiras com uma passada dos diabos. Muito, muito bom na sua estreia olimpica em maratona.
A Petrova parece estar a passear por Londres. É surpreendente ver uma Russa no meio das etiopes e das quenianas. Dizem que veio dos 3.000 metros de obstáculos, também não é maratonista. O esforço destas atletas é impressionante. Quando vemos esta prova olímpica, lembramo-nos sempre da atleta Suiça nos JO 1984. Venceu a exaustão. Foram os primeiros JO com a maratona feminina e para não ser desclassificada, Gabrielle Andersen recusou a assistência médica durante a prova. As fortes caimbras, a desidratação deixaram-na aquém dos 10 primeiros lugares. No entanto toda gente conhece a luta desta atleta suiça com 39 anos a cambalear nos últimos 200 metros. Depois deste episódio, a organização reviu e criou o artigo Andersen-Scheiss que permite assistência médica a um atleta sem levar à desclassificação. Hoje a Grabrielle pratica mais de 6 horas de ski diariamente, sente-se incomodada quando revê as suas imagens. Ela sabia, pelo o factor idade, que não iria participar em mais JO e fazia questão de passar a linha de chegada. Reconhece que o apoio do estádio fê-la ter força para superar a dor que sentia. A enorme Rosa Mota teve a medalha de bronze.
O apoio entre as quenianas é bonito de se ver.
O apoio entre as quenianas é bonito de se ver.
