segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Tinha decido se hoje de manhã estivesse a chover que não ia. Acordei às 7:00 e chovia, deitei-me com vontade de permanecer na cama até tarde. Eram 9 e pouco quando voltei acordar, e o tempo estava a abrir. Saltei da cama, tomei banho e vesti-me em tempo recorde. Tivesse sempre esta ligeireza todas as manhãs. O meu pai foi fazer os 10.000 metros no GP Atletismo de Mem Martins. A prova começava às 10:00 eu sai de casa eram 10:14. Foi uma manhã sem trânsito nenhum. O meu pai calculava demorar 50 minutos para terminar a prova, e eu queria lá estar. Entrei em Mem Martins eram 10:36, estacionei e comecei a correr até ao local da meta. Liguei à minha mãe, que estava na prova a dar águas, para saber em que ponto de controlo estava e se o meu pai tinha passado lá. Disse-me que já não devia estar longe de terminar a prova.

Este ano não tirei foto ao pai, palavra que só consegui gritar... força Manuel e o meu pai aplaudiu-me. É o meu pai! Terminou a prova aos 54 minutos queixoso. Eu levei-o a casa para tomar um banho quente antes do almoço, estava com imensas dores numa perna e prometeu parar durante um mês, vou descansar. O ar de terror dele quando lhe disse que estavamos longe do carro. Quem fez 10 km´s a correr também faz 300 metros a andar disse-lhe eu... Foi sempre aplaudindo e incentivando quem estava ainda a chegar ao fim da prova. Esta corrida tem três subidas longas e dolorosas, ouvi algumas pessoas dizerem que tinha sido o último ano a fazer a prova.

Entre caminheiros e atletas, estava lá muita gente, a organização apontou quatrocentas inscrições, estavam lá alguns atletas com idade avançada, saúdo o espírito que se vive nestes ambientes. Quando vinhamos a casa perguntei-lhe se o Nando estava por cá ou se tinha ido saltar, uns correm 10.000 metros outros atiram-se do avião, o meu pai riu-se.