domingo, julho 11, 2010

Arrancámos cedíssimo para Évora. Hoje percebi o fascínio que o meu irmão tem pelo o paraquedismo. Nunca lhe disse para não fazer, mas também nunca lhe cedi o meu apoio total. Acho que o mínimo erro pode ter consequências enormes. Hoje lá, a assistir aos saltos, às correcções do instrutor, tudo é gravado e vizualidado logo após o salto para se corrigir os erros.

Hoje o Nando concluíu o curso. No final da manhã, o instrutor disse-lhe que ele estava preparado e deu o seu salto por conta e risco. Agora é só continuar a saltar. Apesar dos últimos saltos e das preparações ao solo serem feitos sozinhos, estar o instrutor na saída do avião até a abertura do paraquedas dá segurança. Mas o Nando passado 30 minutos disse-me logo que ia saltar sozinho.

As chegadas ao solo deixavam-me apreensiva. Há pessoal que se faz ao solo com uma velocidade louca. Ele explicou-me que não há razão. Depois do paraquedas aberto, dificilmente alguma coisa corre mal.

Quando começamos a ver os paraquedas minúsculos no céu tentamos perceber quem é quem e seguimos até ao solo. Tudo parece simples. Nos intervalos dos saltos recapitulava as correcções e as posições. O Miki disse-me que ele estava quase perfeito. A luz e o sorriso do meu irmão depois de cada salto é impossível de ficar indiferente.

As regras e os procedimentos rigorosos não deixam muito espaço para erros. À vista simples, o ar cool que toda aquela gente tem pode não dar grande segurança, mas depois é claro que há ali muita experiência e partilha.
















Tirei-lhe esta fotografia depois do seu salto ((:







Ontem os Pearl Jam deram um enorme concerto. É fantástica a relação que existe com o público português.





O mais perto que estive do Eddie Vedder foi isto e ficou tremido