segunda-feira, maio 12, 2008

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Gostar não liga com promessas, liga com quebra-las. Nunca se devolve nada, nunca. Guarnecemo-nos e alimentamo-nos de memórias. É roubar os silêncios, é comer a solidão, é sorver a luz do dia. Não há acanhamento, este não se consegue esconder. Não somos autores deste gostar.

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