Nunca tive vontade de, além dos relatórios do aproveitamento escolar e saber da situação social da Claudina, aproximar- me muito mais do que o apoio que eu dou para os estudos dela. Nunca respondi a nenhuma carta. Enviei alguns emails a perguntar se estava tudo ok mas mais nada. Nunca senti vontade.
Mas hoje escrevi-lhe à mão uma carta de duas páginas. Há uns dias recebi uma pequena carta dela com uma caligrafia perfeita (digna de uma professora primária) e com flores desenhadas e pintadas a lápis de cor. Deixou-me com muita vontade em responder. A correspondência nunca é directamente entregue entre padrinhos e afilhados. A TESE é intermediária, e acho correcto existir este filtro.
Vou digitalizar a carta dela e puxar p/ aqui, está muito, muito bonita.
Está aqui