sábado, janeiro 31, 2009
quinta-feira, janeiro 29, 2009
2 + 1 = Gosto
Headless Heroes. True Love Will Find You In The End
Headless Heroes. Just Like Honey
É mais um álbum de covers na vaga criada pelos Nouvelle Vague (pardon the pun). Com uma equipa de produtores e com a cantora folk Alela Diane - Silence of Love. Retirado DAQUI.
________________________________________________
terça-feira, janeiro 27, 2009
E assenta lindamente
And then later, when it gets dark,
Feed animals in the zoo
Then later, a movie, too,
And then home.
You just keep me hanging on.
Problems all left alone,
Weekenders on our own.
Just a perfect day,
You made me forget myself.
Oh it's such a perfect day.
No Sábado quando ia levar o Mário aos treinos ouvi uma música que ficava bem a tocar na tua Janela.
sábado, janeiro 24, 2009
Por hoje é isto
LEGENDA: A Amelie Mauresmo depois de ter batido Elena Baltacha com o resultado: 4-6/6-3/6-2.
E este vídeo publicitário? Foi criado para uma marca de telémoveis. As filmagens aconteceram no dia 15 Janeiro na estação de comboios de Liverpool. Com som SFF.
BOM FIM DE SEMANA
Mais do que rendida
Os meus pais encantaram-se e compraram outro. Já o mergulhei, coloquei as vitaminas e já está na janela. Quando visitei o centro de Bonsais de Campolide (é um espaço incrível), descobri que o meu terá 4 a 6 anos. Este que chegou ontem a casa deverá ter o dobro.
EI-LO:
quinta-feira, janeiro 22, 2009
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Words to lead
O músico e produtor will.i.am foi um factor de peso durante a campanha do Obama. Ele produziu músicas e vídeos que foram vistos por milhões de pessoas - Yes we can, It's a new day e We Are The Ones -.
domingo, janeiro 18, 2009
OBRIGADA
A Sofia e o Pedro voltaram hoje de manhã para a Irlanda. Foram dois fins de semana por cá para tratar das coisas para o casamento. Eles dizem que é muita coisa para tão pouco tempo.
Ontem, a Sofia falou-me do projecto da vida dela. Para concluír a licenciatura, obrigatoriamente tem de fazer um trabalho de campo num país da América do Sul. Será numa ONG, tem em vista o Equador ou a República Dominicana. Brincámos porque o regresso vai ser um mês antes do casamento... para além do bronze, o Pedro quer ter a certeza que ela não desaparece (:
E recebi dois presentes lindíssimos
Hoje
Quando caminhamos uma média de 30 km por dia, a mochila e o saco cama transformam-se num peso brutal. Só levámos duas mudas de roupa. Uma vestida, outra lavada na mochila e o impermeável. Shompoo, gel é tudo pesado ao pormenor. Normalmente começávamos a caminhar às 7:30 da manhã. Lembro-me no percurso dos Pirineus, o vento entrava-nos nos ossos. Era um frio de cortar. O polar da Ra tinha um capuz que me valeu de muito. Bastava uma tshirt, o polar e o impermeável, quando chovia. Conhecia-me há pouco tempo, mas fiquei encantada com o carinho dela. Depois disso, já falámos muito, jantares, compras, caminhadas... Ela consegue dizer as coisas mais desagradáveis da forma mais educada que eu conheço. Há sempre uma resposta na ponta da língua. No entanto também nos dá as maiores demonstrações de carinho, a Raquel abraça-nos constantemente.
Fomos tomar o pequeno almoço e fugimos, ela porque já tinha o Pedro à espera para irem almoçar a casa dos pais, eu porque tinha almoço de familia.
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Robert Musil. O Homem sem Qualidades
O espírito aprendeu que a beleza nos faz bons, maus, estúpidos ou sedutores. Disseca uma ovelha e um penitente e encontra em ambos humildade e paciência. Analisa uma substância e descobre que, tomada em grandes quantidades, pode ser um veneno, e em pequenas doses, um excitante. Sabe que a mucosa dos lábios tem afinidades com a do intestino, mas também sabe que a humildade desses lábios tem afinidades com a humildade de tudo o que é sagrado.
O espírito desfaz a ordem das coisas, dissolve-as e volta a recompô-las de forma diferente. O bem e o mal, o que está em cima e o que está em baixo não são para ele noções de um relativismo céptico, mas termos de uma função, valores que dependem do contexto em que se encontram.
Os séculos ensinaram-lhe que os vícios se podem transformar em virtudes e as virtudes em vícios, e conclui que, no essencial, só por inépcia se não consegue fazer de um criminoso um homem útil no tempo de uma vida. Não reconhece nada como lícito ou ilícito, porque tudo pode ter uma qualidade graças à qual um dia participará de um novo e grande sistema. Odeia secretamente como a morte tudo aquilo que se apresenta como se fosse definitivo, os grandes ideais, as grandes leis e a sua pequena marca fossilizada, o carácter acomodado. Nada para ele é fixo, nenhum eu, nenhuma ordem; como os nossos conhecimentos podem mudar todos os dias, não acredita em vínculos, e tudo tem o valor que tem até ao próximo acto da criação, como um rosto para o qual falamos enquanto ele se vai transformando com as palavras.
O espírito é, assim, o grande artista da contingência, mas ele próprio não se deixa apanhar, e quase somos levados a crer que a ruína é a única coisa que resta da sua acção. Todo o progresso é um ganho no particular e um desmembramento no todo; é um aumento de poder que desemboca num progressivo aumento de impotência, e contra isto não há nada a fazer.
domingo, janeiro 11, 2009
Neste preciso momento!
E não há mais nada para dizer!
Só no ano passado é que a Austrália fez um pedido formal de desculpa à Geração Roubada.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
domingo, janeiro 04, 2009
E hoje vi o filme O TIGRE E A NEVE. É um filme que estava recomendado há bastante tempo. Hoje vimos! O filme está muito bem estruturado. Retrata uma grande história de amor. Só percebemos a sua dimensão no final do filme.
sábado, janeiro 03, 2009
Melody. Sharleen Spiteri
Há uma música que já tem uns valentes anos e que tem um vídeo fantástico.
sexta-feira, janeiro 02, 2009
.
O ''Quarto Poder'' da SIC N é um deles, no youtube pode-se ver o vídeo. O texto é factor chave desta auto-promoção que o canal está actualmente a passar. Na net encontrei comentários que consideram este trabalho presunçoso, eu acho que o texto está excepcional!
A reprodução do texto:
O quarto poder é um quarto. Com vista sobre a cidade que já não o é; sobre as ruas que já o foram; sobre as casas que deixaram de o ser.
O quarto poder é um pai; e um filho tornado órfão por uma bala certeira; errada no alvo, errada na hora, errada no tempo que faz do lugar a morada última de um quotidiano que se extingue.
O quarto poder é um fogo; ingrato nos modos, ousado na fuga, intenso na cor, injusto nas vítimas.
O quarto poder é um mar; um oceano de raiva, um elemento à deriva, uma ausência de razão, um lamento inconsolável, um ímpeto de sobrevivência.
O quarto poder é um sopro; de espada em forma de pena, de penas em forma de espadas, de imperfeitos pretéritos, de distorcidos desejos, de ódios e iras e túmulos, e vidas e mortes e destinos, e estilhaços e condições desumanas.
O quarto poder é um berço; a inocência do dia primeiro, segundo a segundo; o choro e o riso, o siso e o norte, o sol e o sul, o leste e o oeste, os cardeais preciosos que guiam, precisos, o começo da nova vida.
O quarto poder é um voto; um desejo dobrado em quatro, a esperança feita num oito. Promessas, palavras vãs, ínvios caminhos, passos perdidos, leis e normas e regras e o melhor dos países e os oásis e os pântanos, e a pose a pensar na posse, no quero, no tudo, no mando.
O quarto poder é um piano; as teclas o prolongamento do tacto; a pauta a serenidade literária, a mão, silhueta temerária, e a mente, suavemente brilhante, tem na partitura o efeito, e na causa cheia o aplauso.
O quarto poder é um golo; um passe em profundidade; um drible, um truque, um remate, uma falta como se pecado fosse, um alento, um país, uma forma de vitória, a outra forma da derrota.
O quarto poder é uma luta; um jeito de desespero; a tábua do náufrago, os argumentos do facto, o mais dos que têm menos, o menos quando são demais.
O quarto poder é um acto; as horas que dele decorrem, as vidas que nele se perdem, as incertezas do dia e a inevitabilidade da noite.
O quarto poder é um arbítrio; um acaso disfarçado, um fogo-fátuo do nada, de tudo a fatalidade, de todos a provação, de muitos a privação, de quem a responsabilidade?
O quarto poder é pergunta; e resposta e mais pergunta, e tese e antítese e síntese; e os dias que hão-de vir, a nobreza do dever, a missão de não esconder, de mostrar, de saber, de fazer saber, de saber fazer, olhar e explicar.
O quarto poder é um quarto. Um quarto revisitado, um pai que é baleado, um fogo inacabado, um mar assim tresloucado, um sopro sentenciado, um berço de novo ocupado, um voto mais uma vez escrutinado, um piano a ser tocado, um golo que é celebrado, uma luta que dá brado, um acto premeditado, um arbítrio incontrolado, uma pergunta no estrado. O quarto poder é um nome: SIC. O orgulho de poder dizer.
O autor do texto é o jornalista Reinaldo Serrano.
- Lá fora continua a chover
- Me sick às voltas com o sofá
- Chá quente & tostas com doce de tomate.