
Não acabei de ler o primeiro da triologia As memórias de Cleopatra porque ando encantada com O amor não espera à porta, de Marisa los Santos. Recomendo-o tanto.
Enquanto não terminar estes dois não compro nem peço mais nada.
Acho impensável alguém não quebrar com a letra desta música.
A descrição da fuga do Álvaro e Cunhal e de alguns colegas é impressionante, quando estamos no Forte e vemos a altura da muralha e as condições que eles tinham torna esta fuga ainda mais impressionante (3 Jan de 1960). Vale muito a pena visitá-lo.
Excerto de uma entrevista que Dias Lourenço deu sobre a fuga que ele organizou do lado de fora do Forte:
Foi um trabalho meticuloso e sigiloso que durou muitos meses. Houve camaradas que cumpriram tarefas destinadas ao sucesso da fuga mas que não sabiam qual era o objectivo dessas tarefas.
GP: Podes dar-nos um exemplo?
Bom... então lá vai o exemplo. O actor comunista Rogério Paulo, já falecido, foi por mim contactado para, no dia da fuga, estar em Peniche às 15 horas em ponto em determinado lugar: Tinha como tarefa parar o carro e abrir o capon três vezes, para que fosse visto de uma das celas. Era a senha para arrancar a operação. Ele só muito depois soube disso.